Gusttavo Lima faz live nos EUA após ser indiciado pela Polícia Civil

'Isso é assassinato de reputação', disse o cantor

Gusttavo Lima — Foto: Instagram

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Gusttavo Lima fez uma transmissão ao vivo nesta segunda-feira (30), direto dos Estados Unidos, em meio à investigação da Operação Integration.

 

No domingo (29), o Fantástico (Globo) afirmou que o sertanejo foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco e é suspeito dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Gusttavo disse que é alvo de mentiras. "Eu fui surpreendido por tantas mentiras, por tantas suposições, por tantas fake news", afirmou, acrescentando que questionou sua equipe jurídica e tributária sobre alguma irregularidade, mas que seus contratos estariam "100% corretos."

"Eu estou muito tranquilo porque acredito na Justiça do Brasil e do Pernambuco. Tenho certeza de que isso vai acabar o mais rápido possível. Jamais trocaria minha paz, minha honestidade por nenhum dinheiro desse mundo", declarou Gusttavo Lima.

O músico afirmou que as vendas de seu avião para investigados foram regulares. Ele alegou que "não sabe quantos aviões já teve na vida", mas que os contratos de compra e venda investigados são "inquestionáveis". O advogado de Gusttavo, Claudio Bessas, participou da transmissão e afirmou que os contratos de venda foram apresentados à Justiça.

Ele negou ser sócio da Vai de Bet e disse ser apenas garoto-propaganda da casa de apostas. Ele disse que prestou serviços de shows e ofereceu sua imagem para a empresa, que havia uma cláusula de 25% em uma eventual venda da marca e que "não há nada de errado" com isso. "Nesse contrato, houve a negociação de 25% de uma possível venda da marca. Eu não sou dono, eu não tenho a caneta", afirmou.

"Eu quero escolher a forma como quero ser remunerado. Poderia ter escolhido um [valor] fixo, mas eu não achei interessante ter um fixo. Prefiro ter 25% da participação da venda da empresa e usar a marca Gusttavo Lima pra valorar essa marca, mas todos os recibos e notas fiscais comprovam que não sou dono da Vai de Bet."

O cantor negou ter viajado para a Grécia para "fugir" das investigações. "Nós viajamos no dia 1º [de setembro], a operação foi dia 4. Pegou todo mundo de surpresa, ninguém sabia."

Gusttavo negou ter dado carona para foragidos em seu avião, da Grécia para a Espanha. Segundo o advogado, os nomes de Rocha Neto, responsável pela PIX365 (Vai de Bet, segundo a Polícia) e investigado, e de sua mulher, Aissla, não aparecem na relação de passageiros que saíram da Grécia. Ele citou uma lista de 12 nomes, entre familiares e funcionários do cantor, além de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, e a primeira-dama.

Ele tranquilizou os fãs e disse ser alvo de um "assassinato de reputação". "Podem ficar tranquilos, confiem em mim. Não tem conversa, isso é loucura. Eu nem sei porque tô passando por isso. Isso é um assassinato de reputação."

O cantor disse ainda que disponibilizará todos os documentos que mencionou na transmissão para os seguidores. "A Justiça tem que analisar todos os fatos, todos os contratos. Como você prende uma pessoa que não tem nada a ver com isso?."

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