Não há relato de danos ou vítimas.
©pexels/Leonid Altman |
Segundo a Al Jazeera, o porta-voz militar do grupo, Yahya Saree, disse que foi lançado um ataque contra o aeroporto, durante a chegada do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Não há registro imediato de danos ou vítimas.
"A operação foi levada a cabo com um míssil balístico 'Palestina 2'", declarou o porta-voz.
“As forças armadas iemenitas - juntamente com todo o povo honrado e livre da nação - continuam a responder aos crimes do inimigo israelita, e não hesitarão em aumentar o nível de escalada em resposta às exigências do palco e participar na defesa de Gaza e do Líbano", acrescentou, defendendo que estas "operações só cessarão após a cessação da agressão contra Gaza e Líbano".
Num vídeo que tem estado a ser amplamente divulgado nas redes sociais é possível ouvir as sirenes a tocar no aeroporto e várias pessoas a correr.
️Israeli Ben Gurion Airport after sirens sounded as a result of a missile launch from Yemen. pic.twitter.com/ssAp3e4MWK
— Yemen News (@YemenNews41) September 28, 2024
Anteriormente, o exército de Israel havia informado que tinha sido interceptado um míssil disparado do Iêmen, que acionou sirenes de alerta no centro do país.
"As sirenes soaram no centro de Israel devido a um míssil disparado do Iêmen em direção ao território israelita", afirmou o exército, em comunicado, acrescentando mais tarde que o míssil foi intercetado pelo sistema de defesa antimíssil.
Segundo os rebeldes huthis, este míssil lançado do Iêmen estava preparado para explodir quando o primeiro-ministro de Israel regressava ao país vindo de Nova York, onde participou na Assembleia-Geral da ONU.
O líder dos huthis, Abdul Malik al-Huthi, apareceu na televisão iemenita para explicar que o projétil foi lançado meia hora antes do avião de Netanyahu aterrar no Aeroporto Internacional Ben-Gurion de Telaviv.
Abdul Malik al-Huthi prometeu que a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, "não será em vão".
"Estes grandes sacrifícios não serão em vão", afirmou o líder dos huthis, que ordenou "melhorar os resultados" dos ataques de mísseis e 'drones' contra Israel.
Os rebeldes huthis do Iêmen integram o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e o libanês Hezbollah.
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