No final de 2022, o Ministério do Meio Ambiente anunciou um plano para esterilizar parte dos hipopótamos e aplicar eutanásia em outros, mas as esterilizações avançam lentamente e nenhuma eutanásia foi realizada até agora. Além disso, um plano para transferir os animais para o México, Índia e Filipinas também não teve progresso.
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Um tribunal da Colômbia ordenou nesta sexta-feira a adoção de "medidas para a erradicação" de mais de 150 hipopótamos descendentes de um casal trazido ao país na década de 1980 pelo narcotraficante Pablo Escobar, cuja população está se reproduzindo sem controle. De acordo com a AFP, o Tribunal Administrativo de Cundinamarca deu ao Ministério do Meio Ambiente um prazo de três meses para apresentar um regulamento que inclua "caça controlada e esterilização" dos animais, devido ao impacto deles no "equilíbrio ecológico" da região.
No final de 2022, o Ministério do Meio Ambiente anunciou um plano para esterilizar parte dos hipopótamos e aplicar eutanásia em outros, mas as esterilizações avançam lentamente e nenhuma eutanásia foi realizada até agora. Além disso, um plano para transferir os animais para o México, Índia e Filipinas também não teve progresso.
Os hipopótamos foram trazidos à Colômbia por Pablo Escobar, que adquiriu um casal da África para seu zoológico particular. Após sua morte em 1993, os animais ficaram sem controle, se reproduziram e começaram a causar problemas, como ataques a pescadores no rio Magdalena. Em 2023, a população de hipopótamos já havia chegado a 166, e o Ministério do Meio Ambiente estima que, se não forem controlados, eles podem chegar a 1.000 até 2035.
Especialistas alertam que o crescimento descontrolado dos hipopótamos ameaça espécies locais, mas há resistência à ideia de caça por parte de defensores dos direitos dos animais e trabalhadores do turismo.
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