O Ministério da Saúde de Gaza, em comunicado divulgado no Facebook, relatou que "após as forças de ocupação [israelenses] prenderem e deportarem quase todo o pessoal médico do Hospital Kamal Aduan, restou apenas um pediatra na unidade"
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As autoridades da Faixa de Gaza, sob o controle do Hamas, solicitaram à comunidade internacional o envio urgente de cirurgiões para a região, devido à "prisão e deportação" da maioria dos profissionais de saúde do Hospital Kamal Aduan, localizado no norte do território.
O Ministério da Saúde de Gaza, em comunicado divulgado no Facebook, relatou que "após as forças de ocupação [israelenses] prenderem e deportarem quase todo o pessoal médico do Hospital Kamal Aduan, restou apenas um pediatra na unidade". Em um apelo, a pasta de saúde, que está sob administração do Hamas, pediu a qualquer pessoa com "habilidade cirúrgica" para se dirigir ao hospital e auxiliar no atendimento de pacientes e feridos de guerra, com o objetivo de "salvar quem ainda pode ser salvo".
No domingo, o Exército israelense declarou ter se retirado do hospital, após realizar uma operação que começou na sexta-feira, resultando na prisão da maior parte do pessoal médico e em danos graves à infraestrutura hospitalar.
Conforme as autoridades de Gaza, mais de 820 palestinos perderam a vida no norte da Faixa desde o início da ofensiva israelense na área, que já dura 22 dias. O atual conflito foi desencadeado por um ataque inédito do Hamas em Israel, que causou aproximadamente 1.200 mortes e levou mais de duzentas pessoas à condição de reféns, segundo dados do governo israelense.
Em resposta, Israel iniciou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, provocando mais de 43 mil mortes, a maioria de civis, além de desencadear uma grave crise humanitária que afeta a estabilidade de toda a região do Oriente Médio.
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