Bolsonaro vai ao Senado negociar anistia a 8/1 e a ele próprio para apoiar Alcolumbre e Motta

Bolsonaro disse ter conversado nesta segunda com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)

Valter Campanato/Agência Brasil

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve na tarde desta terça-feira (29) no Senado para negociar o apoio do PL às candidaturas de Davi Alcolumbre (União Brasil) e Hugo Motta (Republicanos-PB) às presidências do Senado e da Câmara, respectivamente.

 

Na saída da reunião, afirmou que várias negociações estão na mesa e defendeu enfaticamente a anistia aos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e a ele próprio, que está inelegível devido a duas decisões da Justiça Eleitoral.

O PL tem a maior bancada da Câmara, com 92 das 513 cadeiras, e 14 dos 81 senadores.

Bolsonaro também disse ter conversado nesta segunda com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e apoiou a decisão do parlamentar de retirar da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e colocar em uma comissão especial o projeto de anistia aos participantes do 8 de janeiro.

Bolsonaro disse que a anistia às pessoas condenadas e que respondem a processo pela quebradeira na sede dos três Poderes em janeiro de 2023 é a prioridade. E que a sua própria anistia para disputar as eleições presidenciais de 2026 é o ponto a ser tratado a seguir.

As eleições para o comando da Câmara e do Senado ocorrem em fevereiro. Alcolumbre e Motta são favoritos.

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