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sábado, 16 de novembro de 2024

Pelo menos 59 mortos em 24h em mais de cem ataques israelitas no Líbano

Pelo menos 59 pessoas morreram nas últimas 24 horas em mais de cem ataques israelitas no Líbano, quase metade das quais na região de Baalbek, informaram fontes oficiais.

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De acordo com o Ministério da Saúde Pública do Líbano, 59 pessoas morreram e 182 ficaram feridas na última quinta-feira, elevando o número total de vítimas, desde o início da guerra entre Israel e o movimento xiita Hezbollah em 8 de outubro de 2023, para 3.445 mortos (223 crianças e 666 mulheres) e 14.599 feridos.

 

Um relatório do Conselho de Ministros da Presidência libanesa apontou que, nas últimas 24 horas, ocorreram 116 ataques aéreos em diversas áreas do Líbano, com maior concentração em Nabatieh, no sul do país, que registrou 50 ataques. Na região de Baalbek-Hermel, no leste, um ataque a um centro da Defesa Civil resultou na morte de pelo menos 15 socorristas, além de outras ações na área que deixaram mais 13 mortos. Desde o início do conflito, 208 profissionais de saúde perderam a vida em ataques israelenses, segundo o Ministério da Saúde.

O número de deslocados internos registrados em abrigos oficiais chegou a 187.816 pessoas, concentrados principalmente nas províncias do Monte Líbano e Beirute. Entretanto, estima-se que o total de deslocados seja muito maior. O governo libanês calcula que 1,2 milhão de pessoas foram forçadas a deixar suas casas desde 23 de setembro, quando houve uma escalada nos ataques israelenses contra o Hezbollah e a subsequente invasão terrestre do sul do Líbano. A Segurança Geral também informou que 381.277 cidadãos sírios e 215.856 libaneses atravessaram para o território sírio. Dos 1.172 abrigos cadastrados, 978 já atingiram sua capacidade máxima.

A ONU alertou para o aumento alarmante de vítimas nos últimos dias devido aos ataques israelenses em áreas densamente povoadas no Líbano. O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários no Líbano (OCHA Líbano) destacou que "o número de pessoas mortas, feridas ou deslocadas diariamente é lamentável" e enfatizou que a proteção de civis é uma obrigação moral e legal. A entidade pediu que todas as partes envolvidas no conflito tomem medidas para minimizar danos a civis, como a escolha cuidadosa de armas, verificação de alvos e emissão de avisos prévios eficazes.

VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO   

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