googlefc.controlledMessagingFunction

Publicidade

CLIMA

Mais previsões: Lisboa tempo por hora

domingo, 8 de dezembro de 2024

Funcionário de hospital orientou mãe a não denunciar troca de bebês

O hospital, por meio de nota, informou que aguardará a conclusão das investigações para se pronunciar sobre o ocorrido.

© Reprodução/TV Anhanguera

Yasmin Késsia da Silva, mãe de uma das crianças trocadas no Hospital da Mulher, em Inhumas, Região Metropolitana de Goiânia, revelou que foi orientada por um funcionário a não denunciar o caso para evitar perder o filho. Segundo Yasmin, a recomendação veio após ela informar o hospital sobre o resultado do exame de DNA que revelou que nem ela nem seu ex-marido, Cláudio Alves, eram os pais biológicos da criança. O hospital, por meio de nota, informou que aguardará a conclusão das investigações para se pronunciar sobre o ocorrido.

 

A troca veio à tona três anos após o nascimento das crianças, ocorrido em 15 de outubro de 2021. Yasmin e Isamara Cristina Mendanha, mãe da outra criança, deram à luz no mesmo dia por cesarianas realizadas por equipes diferentes. Imagens registradas antes da troca mostram o bebê biológico de Yasmin com uma pulseira de identificação. As restrições da pandemia de Covid-19 impediram que os pais acompanhassem os nascimentos, o que contribuiu para que o erro passasse despercebido inicialmente.

A descoberta ocorreu após Cláudio questionar a paternidade do filho, devido à falta de semelhança física. Yasmin, inicialmente relutante, concordou em realizar o exame de DNA. O resultado, confirmado por contraprova, revelou que a criança não era filha biológica de nenhum dos dois. Ciente da situação, Yasmin procurou a igreja frequentada pela outra família para relatar o caso. Isamara, que cuidou da criança por três anos, destacou o impacto emocional da revelação, mas expressou o desejo de construir uma relação próxima entre as duas famílias.

A Polícia Civil de Goiás está investigando o caso e já ouviu os envolvidos. O inquérito busca esclarecer como a troca ocorreu e identificar responsabilidades. Após a conclusão da investigação, caberá à Justiça decidir o destino das crianças. Enquanto isso, as famílias enfrentam um dilema emocional e esperam por respostas. Cláudio lamentou o impacto do erro: “Esse engano mexeu com nossas vidas. Estamos sem chão e sem saber como seguir em frente”.

 VIA… NOTÍCIAS AO MINUTO  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são pessoais, é não representam a opinião deste blog.

Muito obrigado, Infonavweb!

Topo