O caso aconteceu em fevereiro de 2022, na Inglaterra, e a mãe do bebê de 7 meses foi, na quarta-feira, condenada a 7 anos de prisão por deixar o filho sem supervisão para se envolver "em várias atividades no celular".
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A mãe de um bebê de sete meses que morreu afogado na banheira, após ser deixado sem supervisão, foi condenada a sete anos de prisão nesta quarta-feira, segundo o jornal The Independent.
No tribunal, Danielle negou ter deixado o bebê sozinho de forma intencional por um longo período e alegou que saiu do banheiro para buscar uma toalha no andar superior. Disse ainda que, ao descer, precisou se sentar no sofá por estar sem fôlego devido à asma e acabou fechando os olhos. Quando retornou ao banheiro, encontrou Charlie sem reação e acionou o serviço de emergência.
No entanto, o tribunal questionou a versão da mãe, apontando que ela deu relatos inconsistentes sobre o tempo em que o bebê ficou sozinho, variando entre dois e dez minutos. Provas digitais indicaram que Danielle usou um aplicativo de jogo no celular por 26 minutos enquanto Charlie estava sozinho. O juiz Justice Goss afirmou que Danielle fez escolhas deliberadas que resultaram no abandono prolongado do bebê, rejeitando a alegação de que ela estava exausta ou desatenta.
O tribunal também esclareceu que o assento de banho do bebê deveria ser fixado com ventosas, mas a curvatura da banheira de Danielle impedia a adesão correta. O procurador Richard Wright KC destacou que a causa do afogamento não foi apenas a falta de fixação do assento, mas o abandono prolongado do bebê enquanto a mãe realizava outras atividades. Dias antes da tragédia, o plano de proteção infantil para Charlie, implementado pelos serviços sociais, havia sido encerrado.
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