Imagens divulgadas nas redes sociais mostram não só rebeldes armados, mas também civis no interior e no exterior do edifício, que foi saqueado.
© Reprodução/X |
Vários cidadãos invadiram o palácio presidencial de Bashar al-Assad, em Damasco, após a queda do regime sírio, este domingo (8).
Saliente-se que Bashar al-Assad, teria embarcado num avião na madrugada de domingo, em Damasco, segundo dois oficiais superiores do exército. A aeronave, que inicialmente voava em direção à região costeira da Síria, fez uma inversão de marcha abrupta e voou na direção oposta durante alguns minutos, antes de desaparecer do radar.
A informação foi divulgada pela agência Reuters, que ressaltou que não conseguiu apurar quem de fato seguia a bordo. Contudo, um avião da Syrian Air decolou do aeroporto de Damasco na altura em que a capital foi tomada pelos rebeldes sírios, segundo dados do Flightradar.
Watch: Inside the private residence of Syrian President Bashar al Assad hours after he fled the country.
— Sky News (@SkyNews) December 8, 2024
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🇸🇾 The people are looting Assad’s presidential residence! pic.twitter.com/mW7ULt7uli
— Lord Bebo (@MyLordBebo) December 8, 2024
Syrians are looting the House of Bashar Al Assad, I really wish y’ll understood arabic to understand how funny this video is 😂😂 pic.twitter.com/a2HYa1HsR7
— Jean ☦︎ 🔺ن (@poqanarii) December 8, 2024
O paradeiro atual do chefe de Estado - e o da sua mulher Asma e dos seus dois filhos - é desconhecido.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse, entretanto, que o presidente sírio renunciou ao cargo e abandonou o país, na sequência de negociações com "um conjunto de participantes no conflito armado".
Assad teria ainda dado "instruções para transferir o poder de forma pacífica".
Grupos rebeldes anunciaram hoje, num discurso na televisão pública síria, a queda do 'tirano' Bashar al-Assad, garantindo que libertaram todos os prisioneiros detidos 'injustamente' e apelando aos cidadãos e combatentes que preservem as propriedades do Estado.
Em 27 de novembro, uma coligação de insurrectos liderada pela Organização de Libertação do Levante (OLL, herdeira da antiga filial síria da Al-Qaida) lançou uma ofensiva contra o governo do Presidente sírio, Bashar al-Assad, e, em pouco mais de uma semana, controlou as cidades de Alepo e Hama, ambas capitais de província.
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